quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Máxima faz 23 anos

     A revista Máxima faz 23 anos em Outubro.
     Compro-a desde o primeiro número e tenho-os todos ( 277 ).
     Há 23 anos, quando saiu o primeiro número não havia praticamente nenhuma revista feminina portuguesa e o que havia não tinha grande qualidade.
     Na mesma altura, com um mês de diferença, sairam a Máxima, a Elle portuguesa e a Marie Claire portuguesa.
     Na época eram três revistas muito boas, dentro do género e para o público a que se destinavam.
     Eu comprava esporadicamente a Elle e a Marie Claire francesas. Fiquei entusiasmada quando começaram a sair as edições portuguesas.
     Destas três revistas, sempre foi a Marie Claire a minha preferida.
     Comprei mensalmente as três até a Marie Claire ser extinta ( desta última guardo também todos os  números).
     Entretanto larguei algures no tempo a Elle, mas a Máxima continuei a comprá-la até hoje.
     Mais por hábito e fidelidade que por outro motivo. Às vezes nem sequer a folheio. Fica para ali...
     Deixei de me identificar com ela. Tornou-se numa revista de moda, para um público a que não pertenço. E eu também mudei.
     Há imenso tempo que digo que vou deixar de a comprar, mas continuo fiel.
     Acompanhou-me durante 23 anos da minha vida, em que aconteceram coisas importantes - as mais importantes.
     Custa-me cortar com este laço fútil.
     Custa sempre cortar laços.
     Mas vamos mudando e crescendo e o que ontem fazia sentido, hoje pode ser diferente.
     Porque a vida é feita de mudanças.
     Mesmo que doam.

     Parabéns à Máxima e que continue a encantar leitores como me encantou a mim durante alguns anos.

                                                                              

2 comentários:

  1. Ri-me sozinha, eu compro uma meia dúzia de revistas por semana, e nada mais acabar de ler a última palavra, já estão no lixo ( nunca terei o "síndrome de Diógenes, a minha mãe era na mesma).
    Uma coisita: as coisas mais importantes são sempre as que estão por viver. Penso!
    Um beijão

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  2. Tu ris-te Maria, mas olha que este feitio de guardar tudo é terrível.
    Já mudei um pouco. Na minha última mudança de casa, deitei fora muita coisa, mas custou-me.
    Deito fora algumas coisas, mas pouco. Guardo porque gosto, porque acho que ainda pode dar jeito, porque tem valor afectivo, porque...porque...
    E vou guardando tudo!
    É muito chato ser assim, mas ainda não consegui mudar. Gosto das coisas. Pronto.

    Acho que tens razão: as coisas mais importantes estão por viver.
    Um beijinho grande

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