segunda-feira, 30 de julho de 2012

Por terras da serra...


    Unhais da Serra...



Piscina fluvial




Água límpida e transparente...
Um mergulho?...




Moinho de água junto à piscina.




A Serra da Estrela


Em Loriga



Ruas limpas


Ainda se deixa a chave na porta!!

Já venho!



Um ninho de andorinhas com 5 filhotes.




A andorinha com comida para os filhotes...


À espera que eu me afaste de perto do ninho, para levar
a comida que segura no bico...





...a caminho da Teixeira...


A serra!


Éolicas.



Teixeira





Antiga escola primária.

                                                                          

domingo, 29 de julho de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Avós


Hoje foi o dia dos avós.
Não ligo muito à maior parte dos dias disto e daquilo...

Já não tenho avós . Não conheci o avô materno e a avó materna morreu quando eu era pequenina.
Os paternos conheci-os e gostava muito deles.

A minha avó era muito alegre e divertida. Habilidosa com trabalhos de artesanato em tecido. E perfeccionista no que fazia. Uma mulher simples, mas desempenada. Foi ao Brasil, sozinha, já tinha mais de sessenta anos.

O meu avô paterno era o "avô da quinta". Era carpinteiro. Mas a maior parte da vida levou-a a trabalhar na quinta onde se criaram o meu pai e os meus tios.
Morreu com quase noventa anos. Fumava um cigarro atrás do outro.
Era muito engraçado e gostava de contar histórias.
Guardo boas recordações destes avós e das férias que passei na quinta.


                                                     ************


Alguns livros sobre os avós.
Têm desenhos fabulosos e as histórias  são uma delícia.



O Meu Avô
Manuela Bacelar
Edições Afrontamento


Avós
Texto de Chema Heras
Ilustrações de Rosa Osuna
Kalandraka


Um Avô Inesquecível
Texto de Bette Westera
Ilustrações de Harmen van Straaten
Livros Horizonte


O Livro da Avó
Luís Silva
Edições Afrontamento

( A capa está incompleta, porque o livro é muito grande
e não dá para ser digitalizada na íntegra - mede 42cm por 27cm.
Já existe uma edição menor)


                                                                                

Dead Combo


Fui ver os Dead Combo ao Cine-Teatro Avenida , hoje ( já ontem, porque já é uma e quarenta e cinco ).
Não conhecia o grupo - Tó Trips e Pedro Gonçalves - que já tem cinco álbuns editados e vários prémios.

Em boa hora fui e fiquei a conhecer.
Adorei!



                                                                              

terça-feira, 24 de julho de 2012

Passagem...


Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.


Carlos Drummond de Andrade
Antologia Poética, pág.115
Portugália Editora




Myra Landau
                                                                    

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Desumanização




Paula Rego




Tenho a impressão de que os homens
estão a perder o dom de rir.

Charlie Chaplin
                                                                            

Mar


Mar! levanta-te
Com tuas hostes de ondas e invade
A terra adormecida.
Quebra os rochedos da alma e semeia
A verdura salgada,
Imperecível.


Ruy Cinatti




Rochas e Mar
Matisse, 1897
                                                                              

sábado, 21 de julho de 2012

Bom Domingo!




Amanhã é dia santo,
Dia do anjo da guarda;
Ó moças guardai o dia,
Que o anjo também vos guarda.


Retirado do livro Cantares de Todo o Ano

                                                                         

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Férias!!!



                                                                                    

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ao sabor do tempo quente...




Quem canta seu mal espanta,
Quem chora, mais o aumenta:
Eu canto por espalhar
A paixão que me atormenta.


Rouxinol, que tão bem cantas,
Onde aprendeste a cantar?
No cimo do pinheiro alto,
Ninguém pode lá chegar.


Pedrinhas da minha rua,
Hei-de-vos mandar picar
Com biquinhos de alfinetes
Para o meu amor passar.


O trevo das quatro folhas,
Quem no achar tem fortuna.
Eu já fui quem no achei,
Inda não tive nenhuma.



Eu sou sol e tu és sombra -
Qual de nós será mais firme?
Eu, como sol, a buscar-te;
Tu, como sombra, a fugir-me!


Quadras populares retiradas do livro Cantares de Todo o Ano.
                                                                                 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Imperfeição




Mulher

Saber que tinhas defeitos descansou-me.
É impróprio do homem não os ter.
Os deuses aborrecem-me. São criaturas
que sempre nos dimensionam pequeninos.
E contudo a vida é para gigantes
reconheço-o quando, ultrapassados
os umbrais humanos, encontro um panteão
de divindades na força destemida da Mulher.


Alice Fergo, Versos de Água, pág.22
Universitária Poesia
                                                                           

                                                                       

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Um cafezinho? II

Boa tarde!


Acorde a sua mente.
                                                                   

domingo, 15 de julho de 2012

Número 36 rés-do-chão




A casa da minha infância
Fica numa rua estreita
de casas velhas e baixas.

 
A casa da minha infância
é verde
com varandas cor-de-rosa.
Tem uma porta de entrada
pesada
com um batente de cobre.

A casa da minha infância
tem persianas
amarelas.
Não são belas.
Mas são as persianas
da casa da minha infância.

Na casa da minha infância
há um corredor comprido.
Muitas portas.
E outras tantas divisões.

E no quintal
olhando o céu
e acolhendo os ninhos
há uma nespereira enorme.
Cresceu comigo 
e com os meus irmãos.
Mas a nespereira venceu.

A casa da minha infância...
Guarda a menina que fui...