sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Socorro!!! - II


Ando para aqui aborrecida, porque novamente fiquei sem espaço para as fotografias, nos post.
Ontem quando tentei colocar num post uns marcadores que recebi, apareceu um aviso a dizer que o meu espaço nos (malditos) albuns Picasa acabou!

"Ups! Não tem mais espaço. Atualmente está a utilizar 100% da sua quota de 1 GB para fotografias. As fotografias são armazenadas na sua conta dos Álbuns Web Picasa e são incluídos na sua quota gratuita de 1 GB para fotografias..." ( e blá, blá, blá...)

Já me aconteceu uma vez. Foi uma arrelia inesperada.
(Curiosamente também foi a tentar fazer um post com marcadores - 30 de Março)
Agora foi uma arrelia não tão inesperada; já me andava a perguntar há algum tempo, como é que com a quantidade de fotos que tenho colocado, ainda continuava a ter espaço.

Comprar mais espaço está fora de questão. Nem sei como fazê-lo, nem quero.

Da outra vez acabei por apagar 100 fotos, que desapareceram do blogue, deixando em seu lugar um horrível rectângulo negro com um triângulo lá dentro.
Fica feio e triste.

Desta vez estou indecisa...

Pergunto-me da inutilidade de um blogue, cujos post vou fazendo com algum cuidado, para guardar coisas que gosto ( e para que alguém as possa ler,  porque se não fosse para alguém ler e ver, não valia a pena estar a colocá-las aqui) , para depois apagar!

Talvez seja apenas a altura para terminar o blogue.
Tudo tem o seu tempo...

Andar a colocar fotos em post para depois apagar, também me parece um bocado inútil...

Fica em Stand By a minha escolha.

E até lá ,enquanto não se me acabar o espaço para os videos e as palavras, eles aqui vão ficando...



Luka,  na voz de Suzanne Vega

                                                                                   
                                                                                    

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Para admirar


Van Gogh.




 



                                                                         

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Em azul e verde - manhã na piscina


Aproveitando os últimos dias de férias...






 
 
 
Fora da piscina, o espaço envolvente...
 
 





 
 
 
E as gaivotas ali ao lado, no lago artificial...
 
 
                                                                                 
                                                                                                                                                

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Rimas

Recado


Estou aqui como se te procurasse
a fingir que não sei aonde estás
queria tanto falar-te e se falasse
dizer as coisas que não sou capaz.

Dizer, eu sei lá, que te perdi
por não saber achar-te à minha beira
e na casa deserta então morri
com a luz do teu sorriso à cabeceira.

Queria tanto falar-te e não consigo
explicar o que se sofre, o que se sente
e perguntar como ao teu retrato digo
se queres casar comigo novamente...


António Lobo Antunes
Letrinhas de Cantigas, pág.17
Dom Quixote





domingo, 26 de agosto de 2012

Solidão - Irene Lisboa


Foi no Blogue Sobre o Risco e com Manuel Poppe, que aprendi a beleza e a riqueza  da  escrita de Irene Lisboa.
Muito obrigada.


"Eu amarei a vida, talvez ao invés dos outros... Acho-a cheia de incoerências, pobre, madrasta, mas apesar disso vou esperando sempre...
Se eu ainda espero, se ainda tenho esta tenaz e incerta sensação de esperança, de desejo, é porque de todo não renego nem maldigo a vida.
Serei uma insatisfeita. Sim, a insatisfação é em mim uma espécie de espinho permanente." (pág.15)


                                                                              
"Como o tempo passa...ou por outra, como nós o deixamos gastar-se, tornar-se delgado e sem conteúdo!" ( pág.32)


                                                                              

"Mas aconteceu-me, como já me tinha acontecido, faltar-me o ar. Mas não é o ar que se respira, é o espaço!" (pág.48)


                                                                
                                                                             
"Falava-nos do prazer da companhia dos outros homens e ao mesmo tempo da solidão de cada espírito, que nunca encontra em outro o seu perfeito desdobramento, o seu complemento..." (pág.61)


                                                                                    

"Que limites tão estreitos tem o mundo! O mundo não é mais que quatro paredes, que se transportam connosco; um lugar sempre fechado. Oiço daqui o som das horas e só me admiro de que elas se vão sucedendo. É uma banalidade que me choca." (pág.73)


                                                                                   

"Doce solidão...Uma tranquilidade! Uma limpidez! A pura alma da manhã. Uma real harmonia pré-estabelecida. O espírito do bosque plasmava-se subtilmente com o nosso. O bosque vivia...e convidava-nos à simplicidade, à virginização." (pág.90)


                                                                                  

"Ia andando por aqueles caminhos a reprimir os soluços. Queria amar fosse o que fosse e enternecer-me. Queria oferecer a entes que me não repelissem a exalação daquela dor, do mal que sentia, mais suave que tumultuoso, mas tão amargo!


                                                                               
...Chorava por achar o mundo sem sentido...Chorava por mim, por estar triste, nem eu sei porquê!" (pág.96/97)


                                                                                  

"Somos uns náufragos! Naufragados, perdidos no tempo..." (pág.105)


                                                                               

"...Que escrever é exactamente isso, carregar no coração sem o violentar. Fazê-lo abrir!" (pág.135)


"Mas porquê este retorno desgraçado, esta moinha sem descanso do coração e do espírito? Fechar portas, quem pudesse! Passar e fechar portas, andar sempre para a frente. Era bom. (pág.191 )



As citações foram retiradas do livro Solidão, de Irene Lisboa
Portugália Editora


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Eu já não sei - António Zambujo

 
Música, para finalizar bem o dia.
 
 
                                                         

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Ayn Rand - uma citação


Recebi esta frase por mail, atribuída a Ayn Rand.
Não conhecia o nome e fui à procura, mas mas não encontrei nada publicado em português.
Não sei se a frase está atribuída correctamente, mas é válida, independentemente do seu autor.


                                                                             

Ayn Rand
1905-1982



"Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand ( judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa: «Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada». "
                                                                                

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pálido Ponto Azul


Somos tanto
e somos tão pouco!
Tudo é tão relativo...

Pale Blue Dot


                                                                                 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Para reflectir


Discurso do presidente do Uruguai, José Pepe Mujica durante a conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20.

Vale a pena ouvir.






Não conhecia o video, que vi e retirei do blogue Um Jeito Manso.
Obrigada UJM
                                                                                

domingo, 19 de agosto de 2012

Obrigada


"Eu talvez não tenha muitos amigos, mas os que tenho são os melhores que alguém poderia ter"

       Vinicius de Moraes

                                                                                    

Van Gogh
Natureza-Morta: Papoilas Vermelhas e Margaridas
1890
                                                                                 

sábado, 18 de agosto de 2012

Bom dia!



                                                                               

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Amizade e um caleidoscópio.



                                                                               

Nas arrumações encontrei - embora não estivesse perdido - um caleidoscópio, que uma amiga me ofereceu, há anos.
A Mena.

Já partiu há alguns anos. Demasiado cedo. Lembro-me dela muitas vezes, porque gostava dela. Tinha alma de artista e era uma pessoa muito doce e amiga de presentear os amigos com lembranças mimosas. Um caleidoscópio, um saquinho de cheiro bordado à mão, um carimbo com o meu nome (que costumava utilizar para "marcar" os meus livros. Agora já não o faço.)
...E outras lembranças.

Hoje o caleidoscópio levou-me até ao ano em que a conheci. Trabalhavamos no mesmo concelho e viajavamos juntas com mais três colegas. Estavamos a mais de 80 quilómetros de casa, feitos diariamente por estradas péssimas. Mas as viagens eram divertidas. Era o que nos valia, porque o resto do tempo passava-se num isolamento total, em aldeias onde não havia nada.

Durante a hora e tal de viagem, de manhã e outro tanto à tarde, falavamos um pouco de tudo: da família, dos amigos, dos vestidos, das refeições (nem sei o que hei-de fazer hoje para o jantar...), dos filhos, dos filmes que víamos, das novelas em exibição, contavam-se anedotas, política, a escola...tudo! Em conversas diárias que nunca se esgotavam. Pelo contrário, às vezes atropelavamo-nos para falar...

Nesse ano saiu-nos o totoloto, 120 contos (aproximadamente) e demorou  um mês até ser levantado, no banco. Foi uma festa até recebermos o dinheiro. Cada um de nós iria receber pouco mais de 20 contos. Todos os dias tinhamos ideias diferentes para onde gastar o dinheiro. Claro que era apenas motivo para brincar, mas divertiu-nos enquanto durou.

Ao longo destes 30 anos que dei aulas, tanta coisa se passou. Tantas escolas, tantos grupos de viagem, tantos colegas, tantos alunos...
Uns anos melhores, outros piores, tudo teve o seu tempo...

A Mena e a M. foram duas amigas que ficaram desse ano. Porque viajamos com tantos colegas, que a maior parte não se torna amigo. Mas alguns vão ficando. E são amigos para sempre!

A Mena partiu há uns quatro anos.

Recordo-a sempre com amizade e no fundo é como se ela continuasse cá,  apenas está longe...


No meu caleidoscópio...

 






"Carrega-te de afecto nas palavras,
No gesto e luz dos olhos:
Colherás oiro do chão que lavras,
Rosas e não abrolhos."

Afonso Duarte, Obra Poética, pág.415
INCM

                                                                                   

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Palácio da Pena


A riqueza da beleza...
































Até à próxima visita!...